terça-feira, 18 de setembro de 2007

Quando estás longe, sinto um vazio inexplicável.É como se parte de mim morresse. Não choro sem parar, não deixo de comer nem tenho insónias. Não deixo de fazer o que todos os dias faço. Mas fico mais apática. Choro de vez em quando. Tenho menos apetite.À noite custa-me mais adormecer. E faço tudo com menos vontade.
Tenho saudades de estar contigo. Tenho saudades de esperar por ti e até dos teus atrasos tenho saudades.

As férias acabaram e, pela primeira vez, não estou animada com o regresso. Às aulas,à Cidade do Mondego, às animações nocturnas e ao novo lar. Não estou animada porque a minha ida perspectiva a tua ida e a nossa separação. Se bem que já foste e eu ainda fiquei. E, por isso, porque estou sozinha, semi-deprimida e com tanto trabalho em cima, sinto a tua falta. A falta dos teus sorrisos, das palvras tão reconfortantes, dos braços acolhedores.


Três dias não passam a correr.

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